
Depois do sucesso do pacemaker, para pacientes com problemas cardíacos, um grupo de investigadores da Universidade Johns Hopkins, anunciou o primeiro implante cerebral (bem-sucedido) de um novo tipo de pacemaker para tratamento do Alzheimer.
Os investigadores desenvolveram o pacemaker com o intuito de proporcionar Estimulação Cerebral Profunda (ECP), como forma de reversão da degeneração cognitiva e perda memória, causadas pela doença de Alzheimer.
Comummente utilizado para tratamento da doença de Parkinson, o pacemaker Activa PC Neurostimulator é implantado no peito do paciente, e está ligado diretamente ao seu cérebro, através de furos no crânio, por fios minúsculos chamados “condutores”.
O dispositivo tem como função fornecer pequenos pulsos elétricos (130 por segundo) ao hipocampo, a zona do cérebro onde as memórias são criadas e onde os primeiros sintomas de Alzheimer surgem. Os pulsos elétricos têm como objetivo manter estável a doença.
Segundo o comunicado anunciado por Paul B. Rosenberg, professor na Universidade Johns Hopkins:
“Falhas recentes em ensaios da doença de Alzheimer usando drogas, como as destinadas a reduzir a acumulação de placas de beta-amilóide no cérebro, aguçaram a necessidade de estratégias alternativas. Esta é uma abordagem muito diferente, em que estamos a tentar melhorar a função mecânica do cérebro. É uma via completamente nova, para o potencial tratamento tornando uma doença que se torna cada vez mais comum com o envelhecimento da população.”
Depois do sucesso do primeiro implante do Activa PC Neurostimulator, 40 novos paciente aguardam a cirurgia para o próximo ano, como parte de um ensaio clínico para determinar a eficácia real do tratamento.
Fonte: Johns Hopkins
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