
Anualmente são gerados cerca de 300 milhões de resíduos plásticos anualmente, em todo o mundo. Para combater parte do flagelo, investigadores descobriram um tipo de larvas que pode alimentar-se exclusivamente de poliestireno (mais conhecido por esferovite).
A esferovite é considerada não-biodegradável. Contudo, um grupo de investigadores, das Universidades de Stanford (nos EUA) e Beihang (na China), descobriu que o bicho-da-farinha (da India) se mantém perfeitamente saudável comendo apenas esferovite.
A melhor parte, é que esta larva é capaz de converter plástico em CO2 e lixo, seguro para utilizar como terra para cultivo. Esta descoberta surpreendeu os cientistas e de acordo com Craig Criddle, professor em Stanford:
“Há uma possibilidade de pesquisas realmente importantes virem de lugares bizarros” … “Isto é chocante.”
Esta capacidade de digerir plástico, que os bichos-da-farinha têm, deve-se aos microrganismos (bactérias) encontrados nos seus estômagos.
Neste momento, os cientistas planeiam estudar essas tais bactérias, para saber como conseguem desenvolver o processo de biodegradação de plásticos, utilizados em componentes automóveis e microesferas que poluem os abastecimentos de água.
O objetivo é, eventualmente, cortar o intermediário (bicho-da-farinha), e isolar as bioenzimas utilizadas pelos microrganismos, capazes de decompor plásticos. Este método poderá ser utilizado para reduzir resíduos plásticos poluentes do ambiente e ajudar a criar novos tipos de bioplásticos, para que estes não voltem a acumular-se em terra ou no mar.
Fonte: Universidade de Stanford
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